Ampliando horizontes, 2023 foi um ano verdadeiramente especial para Vitor Kley. Na última quarta-feira (1), o cantor presenteou o mundo com o compilado que incluiu todas as músicas tocadas na gravação de seu DVD "A Bolha Ao Vivo". Esse projeto reúne grandes sucessos, as principais faixas de seu álbum mais recente e uma série de canções novas. Além disso, a presença de artistas convidados e a participação entusiasmada dos fãs, que contribuíram com projetos emocionantes em várias músicas, tornaram aquela experiência ainda mais memorável.
Em entrevista ao On Replay, Vitor compartilhou detalhes sobre o processo de composição da nova faixa "Meu Quesito É Saber Viver", inclusive já é queridinha entre os fãs, e disse também como se sente em relação ao seu propósito na música. Além disso, falou dos bastidores da gravação do DVD, que rolou em São Paulo no dia 23 de abril.
Inclusive, a Bolha Ao Vivo ainda tem shows marcados para esse ano, sendo que os próximos já acontecerão neste mês de novembro. Dia 17 em Curitiba e 18 em Santos/SP.
Mas, como tudo na vida, os ciclos possuem início, meio e final, confira agora tudo sobre a percepção do Vitor, em relação ao "fechamento" dessa era. — Cito entre aspas pois, para Vitor, não é extamente como um ponto final, já que muitas canções deste álbum continuarão nas setlists dos shows no futuro.
Perguntamos ao Vitor, como ele se sente em ver o ciclo do álbum A Bolha chegando ao final:
Vitor falou sobre a mistura de sentimentos em relação à isso, que é difícil mas, também é legal viver novos momentos. "Foi algo tão bem amarrado, tão bem colocado ao mundo e que nos trouxe tantas alegrias. Eu recebo muitas mensagens de pessoas que falam sobre como o álbum A Bolha os salvou. Foi sim, um álbum de transformação e eu consegui expandir as minhas ideias. De fato, foi um projeto muito especial e transcendeu a música, e vai muito para o lado dos sentimentos. Mas é isso, tudo uma hora chega ao fim e precisa de uma renovação. Estou muito feliz em encerrar esse ciclo com o DVD ao vivo."
Mais que um álbum, o projeto teve impacto positivo direto na vida das pessoas e a cor roxa se tornou um lifestyle. Como foi pra você, ver isso acontecer aos poucos?
"Quando eu entro em um projeto, eu realmente mergulho de cabeça. Sempre tive esse sonho de ver vocês usando roxo. Tudo isso como eu disse antes, transcende a música e vai para algo muito conceitual. O roxo é uma cor que tem um dos pés no lado místico e de transformação. O álbum trouxe isso. Agora mesmo estava vendo o clipe de "Ainda Bem Que Chegou" e foi lindo de ver todo mundo de roxo e os balões também. A verdade é que quando a gente gosta de alguma coisa, queremos usar, literalmente vestir a camisa."
Depois da gravação do DVD, você fez uma turnê especial pela Europa. Qual o sentimento em ver que as suas músicas conseguem tocar em pessoas tão distantes “fisicamente”?
"Foi algo muito inspirador, acho que essa palavra resumi. Poder chegar em outro país, com outra cultura e você chegar lá e os caras estão cantando as músicas de uma forma muito visceral, querendo se encontrar a gente e sendo realmente fã do nosso trabalho. É muito legal ver que a música é realmente a linguagem universal. Muito bom ver que o nosso som está ultrapassando as barreiras."
Participações especiais no show:
Vitor ainda acrescentou como é importante a colaboração com artistas do mesmo segmento que ele, mas que tudo se torna muito mais especial quando se uni com cantores também de outros gêneros. Por isso, enfatizou principalmente a participação do L7nnon na música "Ponto de Paz" e falou: "passa até do improvável para o óbvio, de tão conectado que ficou nós dois. Várias músicas do DVD me encanta, mas quando eu escuto essa eu penso que ficou realmente bom!"
Você pode compartilhar um pouco do processo de criação na composição da letra “Meu Quesito é Saber Viver”?
"Bah, puts essa foi uma música que mais me trouxe respostas nos momentos que eu mais estava precisando. Eu estava passando por algumas dúvidas e estava até meio travado no modo de compor e de repente, quando eu estava meio calado e pensativo, meu irmão entrou no meu quarto e perguntou se eu estava bem e eu disse que estava meio sei lá. E ele achou estranhou, como eu poderia estar assim, já que quase nunca estou cabisbaixo. Mas, cara somos seres humanos e aquilo foi o start da música."
Vitor continuou, "tem vezes que não to bem e tá tudo bem, porque é só comigo que isso não é normal?" Se referendo diretamente à letra da música.
Ele complementou, afirmando que, assim que a música estava finalizada, e ele se sentia um pouco desanimado, ouvir essa canção imediatamente lhe proporcionava uma fonte de energia.
Dentre inúmeros outros insights que Vitor generosamente partilhou conosco, o momento mais marcante desta entrevista surgiu quando o indagamos sobre sua sensação de estar genuinamente alinhado com seu propósito, não apenas na vida, mas sobretudo em sua trajetória na carreira musical. Veja o que ele disse:
"Sim, cada vez mais eu sinto que estou perto do meu propósito... é algo que não vamos saber a linha de chegada, mas o importante é quando estamos fazendo a nossa pista ser algo divertido e que vale a pena. Sinto que com o passar do tempo eu tenho conseguido realizar as coisas do jeito que eu imaginava, andar com as pessoas que eu amo, sempre priorizando a minha essência e as minhas raízes. Hoje, eu me sinto muito mais feliz dando entrevistas, escrevendo, lançando música e estando no palco que é algo que amo fazer."
Vitor acrescentou que devemos olhar e se inspirar em pessoas que já chegaram lá. Citou a parceria bonita com Samuel Rosa, e a troca de experiências com Ivete Sangalo.
Quando perguntamos sobre os planos para 2024, a resposta é que será um ano de muita música. Afinal, já faz um tempo que Vitor vem pensando nos novos projetos, novas cores e em uma nova era. Por isso, ficamos na expectativa pois certamente será algo m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o. ♥
A originalidade, simpatia, humildade e talento de Vitor Kley são apenas alguns dos motivos que contribuem para seu sucesso genuíno e para a união de uma base de fãs apaixonados por seu trabalho.
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