O mais recente sucesso do Prime Video chegou com mais dois episódios na última semana e abalou as estruturas (literalmente), colocando ainda mais tempero na trama.
É fogo no parquinho que vocês queriam? Pois teve de tudo um pouco! Paisagens paradisíacas, performances de tirar o fôlego, brigas, casamento, revelações bombásticas e uma cena final que com certeza, mexeu com todo mundo.
Vem comigo saber o que eu achei dos novos episódios.
Opinião:
Acredito que o episódio 7 seja um dos mais parados até então, mas isso não é algo negativo. Afinal, trouxe um certo respiro para história, e introduziu um ponto crucial no desenrolar dos próximos episódios: o casamento de Daisy e Nick.
O episódio começa mostrando aquilo que para mim foi o seu ponto alto: Simone Jackson em Nova York. Acompanhar, ainda que por poucos minutos, o relacionamento amoroso e crescimento artístico da Simone foi maravilhoso. A forma como ela se conecta com a música, e se descobre enquanto artista, sem precisar se encaixar nos padrões da indústria musical é algo muito especial. Fora o talento absurdo da Nabiyah Be, atriz brasileira que interpreta Simone Jackson.
A participação dela nesse episódio foi uma das mudanças que mais agradou até então, no que diz respeito a história do livro.
Do outro lado, acompanhamos a relação entre Daisy Jones e o intragável Nick, um príncipe irlandes que ela conheceu durante sua viagem à Grécia, e com quem ela decide repentinamente se casar. Daisy está decidida a não voltar para a antiga rotina, e largar de vez sua carreira como cantora, e encontra em Nick a possibilidade de viver uma vida feliz, longe dos holofotes, e principalmente, longe de Billy Dune.
Simone vai até a Grécia para ser madrinha de casamento da sua melhor amiga, mas chegando lá, encontra uma Daisy bem diferente do que costumava ser. Ao longo do episódio vamos enxergando a percepção de Simone em relação ao casamento, e junto com ela, acredito que os telespectadores também tenham ficado desconfortáveis com o amor repentino de Daisy e Nick.
A cena da briga das duas é de partir o coração. Daisy decide, através da "permissão" de Nick, voltar a sua cidade para iniciar a turnê com a banda.
Já no episódio 8 temos o puro suco do caos e o início da turnê Aurora. Confesso que estava ansiosa por essa turnê. As reações com a volta da Daisy foram muito boas, principalmente a do Billy, nitidamente surpreso.
O estresse e desavenças da banda se tornaram cada vez mais evidentes, afinal, a rivalidade entre Billy e Daisy está oficialmente declarada, e isso tem um impacto muito forte na relação de todos eles, agora, com um agravante chamado Nick.
E por falar nele, nesse episódio podemos ver o tamanho da influência negativa que ele tem na vida da Daisy, manipulando os sentimentos dela e incentivando o uso exacerbado (mais do que ela já vinha usando) de drogas. A cena final da overdose é extremamente desconfortável de assistir, e o pior, ele abandona a esposa à beira da morte. E quem estava lá para fazer o resgate? A pessoa que ela mais detesta no mundo, Billy Dune.
Nesse episódio também tivemos a confirmação (mais do que óbvia) do caso entre Eddie e Camila, e isso foi ótimo. Gostaria que tivesse alguma cena ou flashback ilustrando o que aconteceu, mas me contento com a confirmação verbal.
No geral, eu gostei de praticamente tudo, com exceção daquela cena horrorosa da Karen revelando o caso com o Graham. Sério, fiquei com vergonha daquilo ter sido inserido no roteiro e acredito que a Karen dos livros não iria agir daquele jeito.
E por falar nisso, é uma pena que a personalidade da Karen não seja tão bem explorada na série e acho que isso possa prejudicar a interpretação do público quanto às atitudes que imagino que ela terá nos últimos episódios. Mas tirando um detalhe ou outro, a série tem me agradado muito.
Daisy Jones & The Six está chegando ao fim, para a tristeza de muitos (a minha principalmente). Os dois últimos episódios chegam hoje às 21h no Prime Video, e em breve você vai poder conferir a resenha final, desta minissérie que já conquistou espaço no coração de milhões de pessoas.
Não estamos preparados para dizer adeus.